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Dr. Carlos Cedano explica a importância da massa muscular após o emagrecimento

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Na corrida pela perda de peso, as pessoas visam apenas olhar a balança, porém outra preocupação vem tomando conta do pensamento dos médicos com relação ao emagrecimento: a importância da massa muscular. O médico ortopedista Carlos Cedano explica que não existe um número de quilos que determina a perda de massa muscular, pois há uma grande variação de indivíduo a indivíduo e depende de diversos fatores.

“O metabolismo e a genética pessoal, a realização concomitante de atividades físicas e a alimentação vão ser muito importantes na determinação se haverá perda de massa muscular. Em geral, emagrecimentos muito rápidos levam a pelo menos algum grau de perda de massa muscular, mas com uma ingestão adequada de proteína isso pode não acontecer ou mesmo haver ganho”, comenta.

Ele ressalta que quanto mais massa magra tivermos, melhor para o organismo, visto que os músculos mantem o metabolismo ativado mesmo em repouso. Ou seja, quanto maior massa magra, maior consumo calórico e auxílio na perda de peso. “Quanto maior os índices de massa magra, mais fácil é para manter o peso estável, além de melhorar a saúde óssea. Acima de 30% é considerado um valor bom para mulheres. Para homens, o percentual deve ser acima de 35%”, pontua.

O profissional salienta que é importante a porcentagem de gordura ficar entre 20% e 24%. Quanto aos homens, precisam estar entre 16% e 20%. “Índices maiores de gordura corporal refletem na presença de gordura visceral, que é a gordura mais interna e que fica em torno dos órgãos, extremamente prejudicial à saúde”.

A massa magra, ou massa livre de gordura, inclui todos os tecidos e órgãos em nosso corpo que não contém quantidades expressivas de gordura, como os músculos e outros órgãos, água, pele, ligamentos e outros tecidos residuais. Cedano fala sobre os benefícios da massa magra: “Ela previne doenças cardiovasculares, acelera o metabolismo, melhora o desempenho muscular e a força e aumenta a queima de gordura corporal. Ou seja, o aumento de massa muscular faz com que o corpo utilize mais gorduras quando está em repouso, consequentemente, gera uma maior oxidação de lipídios, que acaba prevenindo doenças cardiovasculares que estão ligadas ao acúmulo de lipídios nos vasos sanguíneos”, explica.

Consequentemente, a falta de massa muscular reduz o metabolismo, favorecendo o ganho de peso e todas as suas consequências negativas. O médico ressalta que também dificulta a atividade física e, às vezes, causa dificuldade até para atividades simples da vida diária, levando ao sedentarismo, causando prejuízos para o sistema cardiovascular e outros órgãos.

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